TJPR

O III Fórum Internacional de Integridade foi concluído na sexta-feira (05/09) no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). Durante dois dias, o evento promoveu a discussão sobre a integridade no âmbito do Poder Judiciário. 
 
Por meio de palestras, painéis e salas temáticas, o fórum proporcionou a troca de conhecimentos e a integração entre profissionais de diversas instituições. Foram destacadas boas práticas, políticas públicas e mecanismos de prevenção e combate à corrupção, fraudes e irregularidades. 
 
Autoridades e especialistas trataram da integridade sob diferentes perspectivas, debatendo assuntos como “lições do setor privado para o fortalecimento das práticas de integridade no serviço público”, “integridade e igualdade de gênero” e “integridade, diversidade e inclusão”. 
 
“Falar de integridade nunca é demais. Um programa de integridade não pode ser apenas um papel, algo formal. Precisa sempre ser reforçado e estar vivo dentro da instituição, então nada melhor do que fazer um evento, trazer pessoas, tirar dúvidas, ouvir especialistas. Não tenho dúvida de que o Paraná será um guia para outros tribunais”, elogiou Ana Luiza Aranha, gerente sênior no Pacto Global das Nações Unidas, atuando nos Estados Unidos à frente do Acelerador de Integridade Empresarial. 
 
O gerente do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional – Brasil, Guilherme France, falou sobre como a integridade na Justiça é um caminho para o fortalecimento democrático e promoção dos direitos humanos. “A democracia depende do adequado funcionamento das instituições de justiça. Países mais corruptos têm maiores obstáculos à realização do direito de acesso à justiça. A corrupção prejudica o processo de responsabilização, o que cria um ciclo vicioso de impunidade”, afirmou. 
 
O TJPR lançou, durante o fórum, a 2ª edição do Programa de Integridade da instituição, reforçando a cultura da ética, da transparência e da responsabilidade pública no Tribunal. “A gente vê as pessoas se apropriando deste conceito, se enxergando como agentes de integridade da instituição, como responsáveis pela imagem do Poder Judiciário perante a sociedade. Esse movimento é gradativo, mas é contínuo. A integridade se constrói todos os dias”, destacou o secretário de Planejamento do Tribunal, Thiago Martini Ribeiro Pinto.